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Quando deixei minha imaginação
correr, usei um papel e um lápis, com eles e, sem pensar, esperava
ver setas e linhas vinculadas que serviam de hastes para pequenas flores. E quando essa pintura começou a ser, eu já sabia que seria uma daquelas que se chamam de favoritas. Quando eu vejo, eu sempre digo: como é simples, é tudo o que há para expressar! Sua singularidade é identificada com a minha concreção, linhas básicas em cores brilhantes e tão sugestivas que no primeiro olhar eu sei que está claro. Destes últimos trabalhos, sem dúvida, é único e eu adoro isso. O jugo e as flechas permaneceram como o arco desconfortável que atordoa, mas é admitido como necessário em certos eventos sociais. As regras de bom uso têm isso em mente. E como as coisas da vida acontecem, em oito anos é o punho que domina a liberdade. É tudo um, surge de um mundo em neblina, mãos mortas, mortos-vivos que gemem por um suspiro. Um cemitério Cem anos são sua prisão, mão agarrada que perde sua força vital, já é cadáver. Pétalas que se perdem. A bola pesada, um prisioneiro, carga que se arrasta por seus erros, serão aqueles que a transformam em cinzas. Idéias, comportamentos O tempo elimina as diferenças. MONCHOLC, até hoje. P.110. Dr. Abad |
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